Apagões devem impulsionar fabricantes de Geradores de Energia
Apagões devem impulsionar fabricantes de Geradores de Energia. A cada vez mais forte tendência de apagões no fornecimento de energia elétrica nos próximos meses, deverá ter um impacto positivo para as empresas que fabricam geradores.;
Um exemplo é o da fabricante Emit Brasil. Com dez anos de mercado e uma ampla família de produtos voltados aos setores de construção civil e infraestrutura, a empresa prevê uma boa expansão para 2015. De acordo com o diretor da Emit Brasil, Murilo Farias Santos, “a expectativa é de crescer pelo menos 35% nos próximos 12 meses sobre o acumulado de 2014, ano que deve terminar com vendas próximas a R$ 10 milhões”.
Explica-se: da linha de mais de 60 produtos fabricados pela Emit em plantas na região metropolitana de São Paulo e na Ásia, quase um quarto é formado por geradores de energia a diesel e gasolina, incluindo modelos de alta potência. “A demanda por geradores já começou a aquecer”, diz Santos, “principalmente depois que o próprio Operador Nacional do Sistema admitiu o risco de cortes seletivos no fornecimento durante os meses de janeiro e fevereiro. Indústrias, lojas e até consumidores finais vêm se mexendo para ter uma alternativa própria e evitar prejuízos.”
A Emit, que soma um portfólio de 20 diferentes modelos de geradores de energia, vem trabalhando no sentido de ampliar seus pontos de distribuição e, em paralelo, os mercados visados. Até agora com maior foco no segmento de construção, a empresa vem ampliando esforços de venda para os setores de shopping centers, lojas de pequeno e médio porte, clínicas e hospitais, além de condomínios e empresas da área de serviços.
O leque de versões produzidas pela Emit possibilita essa pulverização – o maior gerador da empresa entrega até 71 kva de potência e tem tanque de 75 litros de diesel, o bastante para abastecer um edifício residencial de 20 apartamentos, por exemplo, por até 11 horas. Mas há também em seu catálogo equipamentos que melhor se adequam a pequenas lojas, escritórios ou casas – um deles, portátil e com peso de apenas 49 quilos, usa gasolina comum e tem autonomia para 13h de fornecimento de eletricidade.